Termos constituintes da oração 41705e

Os termos constituintes da oração são os termos que formam uma oração. Eles podem ser essenciais, integrantes ou órios. i194f

Termos constituintes da oração são os termos que formam uma oração. Eles podem ser essenciais (sujeito e predicado), integrantes (objeto direto, objeto indireto, complemento nominal e agente da iva) ou órios (aposto, adjunto adnominal e adjunto adverbial). Já o vocativo é um termo independente. 3y3rj

Leia também: Afinal, o que é uma oração na gramática?

Resumo sobre termos constituintes da oração 3t6p6a

  • Termos constituintes da oração são os termos que formam uma oração.

  • Os termos essenciais, integrantes e órios são termos constituintes da oração.

  • Sujeito e predicado são termos essenciais da oração.

  • Objeto direto, objeto indireto, complemento nominal e agente da iva são termos integrantes da oração.

  • Aposto, adjunto adnominal e adjunto adverbial são termos órios da oração.

  • O vocativo é um termo independente, pois não exerce função sintática.

Classificação dos termos constituintes da oração 1t49j

Os termos constituintes da oração são os termos que compõem uma oração. Eles são assim classificados:

  • Termos essenciais da oração: principais.

  • Termos integrantes da oração: complementares.

  • Termos órios da oração: acompanhantes.

  • Termo independente da oração: sem função sintática.

Quais são os termos constituintes da oração? 1m2545

→ Termos essenciais da oração 136n3h

◦ Sujeito 154p34

O piquenique aconteceu no parque municipal.

O sujeito é o componente da oração com o qual o verbo concorda e pode ser trocado por um pronome do caso reto:

Ele [o piquenique] aconteceu no parque municipal.

◦ Predicado 1z3z3i

O piquenique aconteceu no parque municipal.
Choveu no parque municipal.

O predicado é o constituinte da oração que consiste em uma declaração acerca do sujeito ou mesmo em uma oração sem sujeito.

→ Termos integrantes da oração 13307

◦ Objeto direto 6k5t1c

O objeto direto é o complemento de um verbo transitivo direto, pois não apresenta uma preposição. Veja o exemplo:

Lúcia esperou uma resposta.

◦ Objeto indireto 6f2d1t

O objeto indireto é o complemento de um verbo transitivo indireto, pois apresenta uma preposição. Veja o exemplo:

Lúcia acreditava em duendes.

◦ Complemento nominal 315r1u

O complemento nominal completa o sentido de um substantivo, adjetivo ou advérbio. Veja os exemplos:

Ricardo trouxe notícias de Lúcia.
Lúcia estava segura de sua amizade.
Lúcia estava perto de mim.

◦ Agente da iva 49n64

O agente da iva indica o elemento que exerce uma ação sobre o sujeito paciente. Veja o exemplo:

Lúcia foi agredida por homens encapuzados.

→ Termos órios da oração 1522b

◦ Aposto 4l3h2n

O aposto acompanha um substantivo, um pronome ou uma oração, estabelecendo diversas relações de sentido. Veja os exemplos:

Edu, o irmão de Sílvio, não sabia o que tinha acontecido.
Edu só queria isto: silêncio e solidão.
Sempre cuidou das plantinhas, o que demonstra sua dedicação.

◦ Adjunto adnominal 362p3x

O adjunto adnominal acompanha e qualifica ou quantifica o substantivo. Veja o exemplo:

Estes três pequenos botões de ouro são muito valiosos

◦ Adjunto adverbial 1p623g

O adjunto adverbial indica uma circunstância (tempo, lugar, modo etc.) relacionada ao verbo ou à oração. Veja os exemplos:

Edu cantava alegremente.
Estudou muito.

→ Termo independente da oração 4a306s

◦ Vocativo 5u635f

O vocativo é um chamamento ou invocação e aparece seguido de vírgula. Veja o exemplo:

Ione, eu te amo demais!

Exercícios resolvidos sobre termos constituintes da oração 6t1n6y

Questão 1

Na oração “Deu Luís um presente ao seu pai”, o substantivo “Luís” exerce a função sintática de

A) sujeito.

B) objeto direto.

C) agente da iva.

D) complemento nominal.

E) predicado.

Resolução:

Alternativa A.

O substantivo “Luís” é o sujeito da oração, ou seja, é o termo com o qual o verbo concorda. Assim, “um presente” é objeto direto e “ao seu pai” é objeto indireto do verbo “deu”.

Questão 2

(Unimontes)

Nem tudo se pode ver, ouvir ou dizer
Betty Milan

Um músico me escreve contando que pertence a uma grande orquestra, mas não tem prazer no trabalho por causa dos colegas. Não a o despotismo, a vaidade, a prepotência, a arrogância e a mania de grandeza de alguns. O convívio com “egos inflados” é demasiadamente penoso, e ele me pergunta o que fazer.

Eu, que sempre faço a apologia do ato generoso da escuta, sugiro ao músico que faça ouvidos moucos. Lembro que ele tem o privilégio de escutar os sons mais sutis e sabe ouvir o silêncio. Não precisa dar ouvidos ao que não interessa. Inclusive porque egos inflados estão em toda parte, e a luta contra eles não leva a nada. Evitar a luta de prestígio é um bem que nós fazemos a nós e aos outros.

Para viver, nem tudo nós podemos ver, escutar ou dizer. Isso é representado, desde a Antiguidade, pelos três macacos da sabedoria. Cada um cobre uma parte diferente do rosto com as mãos. O primeiro cobre os olhos, o segundo as orelhas, e o terceiro a boca. A representação é originária da China. Foi introduzida no Japão, no século VIII, por um monge budista. A máxima que ela implica é “não ver, não ouvir e não dizer nada de mau”. Foi adotada por Gandhi, que levava sempre consigo os três macaquinhos, o cego, o surdo e o mudo — Mizaru, Kikazaru e Iwazaru.

Veja, 12/01/2011.

Marque a alternativa em que o termo da oração iniciada pela preposição “por” ou “pelos” exerce função sintática diferente dos demais, iniciados pela mesma preposição.

A) “Isso é representado, desde a Antiguidade, pelos três macacos da sabedoria.”

B) “Foi introduzida no Japão, no século VIII, por um monge budista.”

C) “Foi adotada por Gandhi...”

D) “...não tem prazer no trabalho por causa dos colegas.”

Resolução:

Alternativa D.

São agentes da iva: “pelos três macacos da sabedoria”, “por um monge budista” e “por Gandhi”. Já “por causa dos colegas” é um adjunto adverbial de causa.

Fontes

CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. 49. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2020.

NICOLA, José de; INFANTE, Ulisses. Gramática contemporânea da língua portuguesa. 15. ed. São Paulo: Scipione, 1999.

SANTOS, Márcia Angélica dos. Aprenda análise sintática. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. 


Fonte: Brasil Escola - /gramatica/termos-constituintes-oracao.htm